quinta-feira, 22 de abril de 2010

À Deriva - 2009



À Deriva é um filme...azul!
Assisti ontem pelo simples fato de ser o mais recente filme do diretor Heitor Dhalia, e me surpreendi, de fato! Ao meu ver o diretor de Nina e o Cheiro do Ralo ainda está em busca de um identidade. Digo isso pois seus três filmes são bem diferentes um do outro. Em À Deriva Dhalia traz um ambiente mais tranquilo, com personagens leves que vão se intensificando ao decorrer do filme.
Filipa é uma adolescente de 14 anos que viaja com a família para passar as férias na casa de Búzios, e a partir de então, vemos através de seus olhos a descoberta da vida. E isso nem sempre é fácil. Felipa vê sua família de uma forma que não via antes. Confesso que assisti o filme sem saber sinopse, ou ver algum tipo de comentário...o que ouvi foram s[o sugestões, e isso ajudou no ato de me surpreender, logo, não escreverei muito sobre o enrendo aqui.
O filme conta com o ator francês Vincent Cassel, que interpreta o pai de Felipa e Débora Bloch sua mãe, com uma interpretação muito delicada e competente. O filme tem um clima bem família mesmo, a fotografia é incrivelmente elaborada no verão! O filme, como já disse é azul. A trilha sonora é emotiva. O músico Antonio Pinto, que trabalhou em filmes como Cidade de Deus, Abril Despedaçado, Amor nos tempos do cólera, Nina e outros assina a trilha de À Deriva e emociona. Os sentimentos de Felipa são bem mostrados pelo piano de Antonio Pinto.
O filme foi ovacionado em Cannes, com mais de 5 minutos de aplausos logo após sua exibição. Dhalia coneguiu uma qualidade técnica de nível internacional, os atores mais jovens e inexperientes não mostram essa inexperiência de forma gritante, a atriz Laura Neiva (Felipa) aflora diante das câmeras, com um doce sabor de adolescência. A atriz americana Camila Belle (O Patriota, O mundo de Jack e Rose, 10.000 AC) faz uma participação crucial no filme. O figurino é muito bem elaborado por Alexandre Herchcovithch.
À Deriva é uma co-produção internacional entre a O2 Filmes (de Fernando Meirelles) e a Focus Features International, grande empresa produtora norte-amerciana. Um filme tocante, bom mesmo, sem balelas. A crítica que eu faço é que poderiam ter sido cortadas algumas cenas de momentos "família feliz", pra mim ficou um pouco exagerado, mas coube no contexto, e não diminui a beleza do filme em nenhum monento!
Após o filme fica uma procupação com as pessoas, com as relações pessoais atualmente, estamos falidos? ou sempre estivemos? Enfim...algumas pessoas podem não ser tocadas pelo filme, e eu entendo isso, mesmo assim valeria a pena ver!!
Fica a dica, prestem atenção nesse diretor, assitam À Deriva, Nina e O Cheiro do Ralo!! Filmes excelentes

Um comentário:

Marcos disse...

Olá Rodrigo,

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